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nattilee

Jan. 24, 2021

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#4 – As mentalidades

Não acho que eu seja muito boa com os idiomas.

Isso é uma decalaração com que muitas pessoas que me conhecem não concordariam, até as irritaria.

Sei que estou aqui, escrevendo neste site em dois idiomas que não são línguas nativas para mim. E que posso manejar bem estes dois idiomas. Não estou falando que sou ruim com os idiomas. Mais, nem sou muito boa.

Quando as pessoas assumem que tenho talento com idiomas, eles não pensam no que eu ponho muita atenção e muito tempo em estudar e praticar idiomas. Pratico idiomas quasi todos os dias, em alguma forma ou outra. É o meu hobby principal e este ano da pandemia quasi é o meu hobby único. (E por isso as pessoas sabem que falo outros idiomas, é porque não tenho outra resposta quando me perguntarem o que fiz esta semana, não faço outras coisas! Não estou gabando-se!)

Quando penso assim, acho que não é tão impressionante que falo três idiomas. Sim, se você procurar métodos bons para aprender alguma coisa e puser tempo em praticar a coisa, normalmente você vai ver resultados. Não tenho um talento ou habilidade natural, é só esforço, tempo, e um pouco de sorte que alguma vez tive a oportunidade de morar num lugar de língua espanhola. E isso não só foi sorte porque foi uma decisão que tomei, planejava como fazer, e também tive que aceitar uns compromissos na minha vida para fazer isso.

Acho que este tema é um pouco importante para mim, porque por toda a minha infância e adolescência, pensei que uma pessoa precisava de ter habilidades inatas para ser bom numa coisa. Só recentemente aprendi que esta mentalidade se chama ´fixed mindset´ (talvez ´mentalidade fixa´) e é muito negativa. Estou um pouco triste para a criança que era porque nunca aprendi coisas que tomam um pouco do tempo. Se tentei alguma coisa e não podia fazer-a bem a primeira vez, não queria fazer-a de novo. Por sorte eu era boa na escola, então adotei escola como a única coisa na que estava boa (e não pensava nela como talento) e não tentei outras coisas. É um pouco interessante porque às vezes tinha que estudar na minha adolescência, mas nunca vi a semelhança entre estudar e praticar. Ser boa na escola e ter talentos ´de verdade´ foram coisas distintas para mim. Então nunca aprendi um instrumento, um esporte, um tipo de arte, etcétera. E por uma parte da minha juventude, estava triste que eu faltasse talentos.

A outra mentalidade nesta dicotomia é um ´growth mindset´ (´mentalidade de crescimento´). É quando você acha que as suas habilidades podem mejorar. Que você pode tornar-se bom numa coisa. Aprendi deste conceito só depois de ´viver-o´, de aprender ele numa forma prática. Quando morei na América do Sul, decidi que ia tentar as coisas de verdade. Que não tinha mais justificativas, que era adulta, estava no lugar onde queria estar, tinha o tempo, e também não havia as pessoas que me conheciam como a moça que era antes. Então eu podia ser diferente que antes.

Não foi como um filme, tudo glamouroso e perfeito. Mas, depois deste ano aprendi as duas coisas que queria aprender: falar espanhol e dançar salsa. Para uma pessoa que não podia fazer nada antes, nem uma coisa, e que nunca tive orgulho do seu esforço antes, isso foi importante para mim. Foi um ano transformante.

Uns anos depois, aprendi sobre as duas mentalidades e podia contemplar-as, e os efeitos que tiveram, na minha vida. Meu modo normal, ou predefinido, desde infância, é ter uma mentalidade fixa, e muitas vezes me pego pensando assim. Mas tento de promover uma mentalidade de crescimento, de ser uma pessoa mais positiva.

E por isso, não quero escutar de ter talentos. Tenho práticas, tenho boa vontade (às vezes), não tenho talentos.

Corrections

Não acho que eu seja muito boa com os idiomas.

Isso é uma decalaração com que muitas pessoas que me conhecem não concordariam, até as irritaria.

Sei que estou aqui, escrevendo neste site em dois idiomas que não são línguas nativas para mim.

E que posso manejar bem estes dois idiomas.

Não estou falando que sou ruim com os idiomas.

MaisNo entanto, nemão sou muito boa.

Quando as pessoas assumem que tenho talento com idiomas, eles não pensam no que eu ponho muita atenção e muito tempo em estudar e praticar idiomas.

Pratico idiomas quasie todos os dias, dem alguma forma ou outra.

É o meu hobby principal hobby e este ano da pandemia quasi é o meu hobbyé praticamente o meu único.

(EÉ por isso que as pessoas sabem que falo outros idiomas, é. É porque não tenho outra resposta quando me perguntarem o que fiz esta semana, n. Não faço outras coisas! Não estou me gabando-se! )

Quando penso assim, acho que não é tão impressionante que falo três idiomas.

Ou: Quando vejo dessa forma, acho que não é tão impressionante que falo três idiomas.

Sim, se você procurar métodos bons para aprender alguma coisa e puser tempo em praticar a coisa, normalmente você vai ver resultados.

Não tenho um talento ou habilidade natural, é. É só esforço, tempo, e um pouco de sorte que alguma vez tive a oportunidade de morar num lugar de língua espanhola.

E isso não só foi sorte porque foi uma decisão que tomei, planejava como fazer, e também tive que aceitar uns compromissos na minha vida para fazer isso.

Acho que este tema é um pouco importante para mim, porque por toda a minha infância e adolescência, pensei que uma pessoa precisava de ter habilidades inatas para ser bom numa coisa.

Só recentemente aprendi que esta mentalidade se chama ´fixed mindset´ (talvez ´mentalidade fixa´) e é muito negativa.

Estou um pouco triste para ela criança que eu era porque nunca aprendi coisas que tomam um pouco do tempo.

Se tenteiava alguma coisa e não podia fazer-ê-la bem na primeira vez, não queria fazer-ê-la de novo.

Por sorte eu era boa na escola, então adotei a escola como a única coisa na queal eu estava boa (e não pensava nela como talento) e não tentei outras coisas.

É um pouco interessante porque às vezes tinha que estudar na minha adolescência, mas nunca vi a semelhança entre estudar e praticar.

Ser boa na escola e ter talentos ´de verdade´ foram coisas distintas para mim.

Então nunca aprendi um instrumento, um esporte, um tipo de arte, etcétera.

"Et cetera" ou "etcétera" é uma colocação meio rara, dê preferência para a abreviação "etc".

E pordurante uma parteeríodo da minha juventude, estavaive triste pois imaginava/pensava/achava que meu faltassem talentos.

Ou: E durante um período da minha juventude, estive triste pois imaginava/pensava/achava que não tinha talentos.

A outra mentalidade nesta dicotomia é um ´growth mindset´ (´mentalidade de crescimento´).

É quando você acha que as suas habilidades podem mejlhorar.

mejorar = espanhol
melhorar = português

Que você pode tornar-se bom numa coisa.

Aprendi dsobre este conceito só depois de ´viver-lo´, de aprender ele numa forma prática.

Quando morei na América do Sul, decidi que ia tentar (aprender?) as coisas de verdade.

Sem um segundo verbo acompanhando "tentar" a frase soa um pouco estranha. Se "try" está no sentido de experimentar:
Quando morei na América do Sul, decidi que ia experimentar as coisas de verdade.

Que não tinha mais justificativas, que era adulta, estava no lugar onde queria estar, tinha o tempo, e também não havia as pessoas que me conheciam como a moça que era antes.

Então eu podia ser diferente quedo que era antes.

Não foi como um filme, tudo glamouroso e perfeito.

Mas, depois deste ano aprendi as duas coisas que queria aprender: falar espanhol e dançar salsa.

Para uma pessoa que não podia fazer nada antes, nem uma coisa, e que nunca tieve orgulho do seu esforço antes, isso foi importante para mim.

Uma pessoa (ele/ela) = 3ª pessoa do singular
teve = 3ª pessoa
tive = 1ª pessoa

Foi um ano transformantedor.

Uns anos depois, aprendi sobre as duas mentalidades e podia contemplar-las, e os efeitos que tiveram, na minha vida.

Meu modo normal, ou predefinido, desde infância, é ter uma mentalidade fixa, e muitas vezes me pego pensando assim.

Mas tento de promover uma mentalidade de crescimento, de ser uma pessoa mais positiva.

E por isso, não quero escutar dsobre ter talentos.

Ou: E por isso, não quero ouvir falar que eu tenho talentos.

Tenho práticas, tenho boa vontade (às vezes), mas não tenho talentos.

"Práticas" como você utilizou está mais no sentido de hábitos. Também poderia ter escrito:
Tenho hábitos de estudo, tenho boa vontade (às vezes), mas não tenho talentos.

Feedback

Muito bom, gostei muito do texto. Os erros foram poucos, eu diria que sua maior dificuldade é com os pronomes oblíquos átonos:

https://www.portugues.com.br/gramatica/pronomes-obliquos-atonos.html

Note que as terminações corretas quando o verbo terminar em r, s ou z, são -lo, -la, -los, e -las e não -o, -os, -a, -as.

#4 – As mentalidades


Não acho que eu seja muito boa com os idiomas.


This sentence has been marked as perfect!

Isso é uma decalaração com que muitas pessoas que me conhecem não concordariam, até as irritaria.


Isso é uma decalaração com que muitas pessoas que me conhecem não concordariam, até as irritaria.

Sei que estou aqui, escrevendo neste site em dois idiomas que não são línguas nativas para mim.


This sentence has been marked as perfect!

E que posso manejar bem estes dois idiomas.


This sentence has been marked as perfect!

Não estou falando que sou ruim com os idiomas.


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Mais, nem sou muito boa.


MaisNo entanto, nemão sou muito boa.

Quando as pessoas assumem que tenho talento com idiomas, eles não pensam no que eu ponho muita atenção e muito tempo em estudar e praticar idiomas.


Quando as pessoas assumem que tenho talento com idiomas, eles não pensam no que eu ponho muita atenção e muito tempo em estudar e praticar idiomas.

Pratico idiomas quasi todos os dias, em alguma forma ou outra.


Pratico idiomas quasie todos os dias, dem alguma forma ou outra.

É o meu hobby principal e este ano da pandemia quasi é o meu hobby único.


É o meu hobby principal hobby e este ano da pandemia quasi é o meu hobbyé praticamente o meu único.

(E por isso as pessoas sabem que falo outros idiomas, é porque não tenho outra resposta quando me perguntarem o que fiz esta semana, não faço outras coisas! Não estou gabando-se! )


(EÉ por isso que as pessoas sabem que falo outros idiomas, é. É porque não tenho outra resposta quando me perguntarem o que fiz esta semana, n. Não faço outras coisas! Não estou me gabando-se! )

Quando penso assim, acho que não é tão impressionante que falo três idiomas.


Quando penso assim, acho que não é tão impressionante que falo três idiomas.

Ou: Quando vejo dessa forma, acho que não é tão impressionante que falo três idiomas.

Sim, se você procurar métodos bons para aprender alguma coisa e puser tempo em praticar a coisa, normalmente você vai ver resultados.


Sim, se você procurar métodos bons para aprender alguma coisa e puser tempo em praticar a coisa, normalmente você vai ver resultados.

Não tenho um talento ou habilidade natural, é só esforço, tempo, e um pouco de sorte que alguma vez tive a oportunidade de morar num lugar de língua espanhola.


Não tenho um talento ou habilidade natural, é. É só esforço, tempo, e um pouco de sorte que alguma vez tive a oportunidade de morar num lugar de língua espanhola.

E isso não só foi sorte porque foi uma decisão que tomei, planejava como fazer, e também tive que aceitar uns compromissos na minha vida para fazer isso.


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Acho que este tema é um pouco importante para mim, porque por toda a minha infância e adolescência, pensei que uma pessoa precisava de ter habilidades inatas para ser bom numa coisa.


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Só recentemente aprendi que esta mentalidade se chama ´fixed mindset´ (talvez ´mentalidade fixa´) e é muito negativa.


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Estou um pouco triste para a criança que era porque nunca aprendi coisas que tomam um pouco do tempo.


Estou um pouco triste para ela criança que eu era porque nunca aprendi coisas que tomam um pouco do tempo.

Se tentei alguma coisa e não podia fazer-a bem a primeira vez, não queria fazer-a de novo.


Se tenteiava alguma coisa e não podia fazer-ê-la bem na primeira vez, não queria fazer-ê-la de novo.

Por sorte eu era boa na escola, então adotei escola como a única coisa na que estava boa (e não pensava nela como talento) e não tentei outras coisas.


Por sorte eu era boa na escola, então adotei a escola como a única coisa na queal eu estava boa (e não pensava nela como talento) e não tentei outras coisas.

É um pouco interessante porque às vezes tinha que estudar na minha adolescência, mas nunca vi a semelhança entre estudar e praticar.


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Ser boa na escola e ter talentos ´de verdade´ foram coisas distintas para mim.


This sentence has been marked as perfect!

Então nunca aprendi um instrumento, um esporte, um tipo de arte, etcétera.


Então nunca aprendi um instrumento, um esporte, um tipo de arte, etcétera.

"Et cetera" ou "etcétera" é uma colocação meio rara, dê preferência para a abreviação "etc".

E por uma parte da minha juventude, estava triste que eu faltasse talentos.


E pordurante uma parteeríodo da minha juventude, estavaive triste pois imaginava/pensava/achava que meu faltassem talentos.

Ou: E durante um período da minha juventude, estive triste pois imaginava/pensava/achava que não tinha talentos.

A outra mentalidade nesta dicotomia é um ´growth mindset´ (´mentalidade de crescimento´).


This sentence has been marked as perfect!

É quando você acha que as suas habilidades podem mejorar.


É quando você acha que as suas habilidades podem mejlhorar.

mejorar = espanhol melhorar = português

Que você pode tornar-se bom numa coisa.


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Aprendi deste conceito só depois de ´viver-o´, de aprender ele numa forma prática.


Aprendi dsobre este conceito só depois de ´viver-lo´, de aprender ele numa forma prática.

Quando morei na América do Sul, decidi que ia tentar as coisas de verdade.


Quando morei na América do Sul, decidi que ia tentar (aprender?) as coisas de verdade.

Sem um segundo verbo acompanhando "tentar" a frase soa um pouco estranha. Se "try" está no sentido de experimentar: Quando morei na América do Sul, decidi que ia experimentar as coisas de verdade.

Que não tinha mais justificativas, que era adulta, estava no lugar onde queria estar, tinha o tempo, e também não havia as pessoas que me conheciam como a moça que era antes.


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Então eu podia ser diferente que antes.


Então eu podia ser diferente quedo que era antes.

Não foi como um filme, tudo glamouroso e perfeito.


Não foi como um filme, tudo glamouroso e perfeito.

Mas, depois deste ano aprendi as duas coisas que queria aprender: falar espanhol e dançar salsa.


This sentence has been marked as perfect!

Para uma pessoa que não podia fazer nada antes, nem uma coisa, e que nunca tive orgulho do seu esforço antes, isso foi importante para mim.


Para uma pessoa que não podia fazer nada antes, nem uma coisa, e que nunca tieve orgulho do seu esforço antes, isso foi importante para mim.

Uma pessoa (ele/ela) = 3ª pessoa do singular teve = 3ª pessoa tive = 1ª pessoa

Foi um ano transformante.


Foi um ano transformantedor.

Uns anos depois, aprendi sobre as duas mentalidades e podia contemplar-as, e os efeitos que tiveram, na minha vida.


Uns anos depois, aprendi sobre as duas mentalidades e podia contemplar-las, e os efeitos que tiveram, na minha vida.

Meu modo normal, ou predefinido, desde infância, é ter uma mentalidade fixa, e muitas vezes me pego pensando assim.


This sentence has been marked as perfect!

Mas tento de promover uma mentalidade de crescimento, de ser uma pessoa mais positiva.


Mas tento de promover uma mentalidade de crescimento, de ser uma pessoa mais positiva.

E por isso, não quero escutar de ter talentos.


E por isso, não quero escutar dsobre ter talentos.

Ou: E por isso, não quero ouvir falar que eu tenho talentos.

Tenho práticas, tenho boa vontade (às vezes), não tenho talentos.


Tenho práticas, tenho boa vontade (às vezes), mas não tenho talentos.

"Práticas" como você utilizou está mais no sentido de hábitos. Também poderia ter escrito: Tenho hábitos de estudo, tenho boa vontade (às vezes), mas não tenho talentos.

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